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Servidores de Maricá perdem auxílio-alimentação, mas procuradores continuam recebendo

  • Foto do escritor: Nathy Souza
    Nathy Souza
  • 31 de jan.
  • 2 min de leitura

A decisão partiu do prefeito Washington Quaquá (PT) e foi rapidamente aprovada pela Câmara de Vereadores em uma sessão extraordinária no último dia 23.

Prefeitura de Maricá
Prefeitura de Maricá

Maricá vive um novo capítulo de sua política de privilégios e desigualdade. Servidores municipais, concursados e comissionados, denunciam o atraso no pagamento do auxílio-alimentação, tradicionalmente pago por meio da moeda social Mumbuca. Como se não bastasse a incerteza quanto aos repasses, a Prefeitura decidiu cortar o benefício de quem recebe mais de R$ 7.590,00


Curiosamente, porém, a medida não vale para todos. Os procuradores do município, mesmo com salários acima do novo teto, continuarão recebendo o auxílio normalmente.


A decisão partiu do prefeito Washington Quaquá (PT) e foi rapidamente aprovada pela Câmara de Vereadores em uma sessão extraordinária no último dia 23. A mudança impõe um novo limite salarial para os beneficiários do auxílio-alimentação, deixando de fora centenas de servidores que antes recebiam o valor proporcional à sua carga horária.


Em resposta, a administração municipal justificou o corte como uma "reorganização do orçamento" e uma "redistribuição de recursos". Segundo a Secretaria de Planejamento, Contabilidade e Finanças, os pagamentos para aqueles que ainda se enquadram no benefício devem ser regularizados na próxima semana.


Dois pesos, duas medidas


O Diário Oficial de Maricá, publicado em 29 de janeiro, revelou o que muitos já suspeitavam: os cortes não atingiram todas as categorias. Enquanto servidores de diversas áreas ficaram sem o auxílio, os procuradores do município, incluindo o procurador-geral e o subprocurador, seguem recebendo normalmente.


Questionada, a prefeitura não explicou o motivo da exclusão da categoria dos cortes e sequer respondeu sobre o impacto financeiro dessa decisão. Em nota oficial, limitou-se a reforçar que o auxílio-alimentação é um benefício indenizatório e que será mantido apenas para aqueles que se encaixam nos critérios estabelecidos pela nova legislação.


A postura da gestão municipal levanta questionamentos sobre os critérios utilizados para a reformulação do benefício. Afinal, se há necessidade de ajuste orçamentário, por que apenas alguns servidores são sacrificados? E por que os procuradores foram poupados?




 
 
 

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