Invasão de usuários de drogas resulta em invasões e saques a prédios na Amaral Peixoto
- Editor
- 18 de out. de 2023
- 2 min de leitura
Lojas e escritórios sofrem furto, com prejuízos de milhares de reais

No centro de Niterói, na Avenida Ernani do Amaral Peixoto, o edifício Metrópole, número 71, foi alvo de uma invasão inesperada na madrugada da última segunda-feira. A incursão criminosa, perpetuada por pessoas em situação de rua, deixou um rastro de destruição, furto e janelas arrombadas.
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A comerciante de roupas, Flávia Loureiro, experimentou uma cena desoladora ao entrar em seu estabelecimento, o qual construiu com dedicação ao longo de cinco anos. Segundo relatos do síndico do prédio, João Antunes, os invasores entraram pelo imóvel adjacente, uma antiga agência do Banco Real, atualmente desativada, e avançaram até o segundo andar. Lá, eles tiveram acesso às salas do edifício, causando prejuízos.
Flávia Loureiro, proprietária de uma das lojas saqueadas, relatou um prejuízo de cerca de R$ 10 mil em sua loja de roupas. Ela descreveu o cenário como sendo um ato sem precedentes em sua experiência como comerciante.
Os criminosos, para acessar a loja, tiveram que serrar uma janela trancada, deixando-a danificada. O estabelecimento ficou completamente devastado, com todas as prateleiras vasculhadas e mercadorias roubadas.
A invasão a edifícios comerciais, notadamente considerados mais seguros, revela uma mudança preocupante na dinâmica da criminalidade na região. A loja de Flávia, registrada em vídeo na manhã seguinte ao furto, estava completamente revirada, com marcas de sapatos por todo o chão e até mesmo um maço de cigarros deixado para trás.
As autoridades já foram notificadas, com um boletim de ocorrência registrado na 76ª Delegacia de Polícia (DP) e perícia realizada no local. Além da loja de roupas, outras empresas também sofreram saques, incluindo um escritório de advocacia e um atelier de costura. No escritório de advocacia, os ladrões levaram dois notebooks e uma televisão.
João Antunes, o síndico do edifício, acredita que a situação atingiu um ponto insustentável. Ele observa o aumento de pessoas em situação de rua na Praça da República e alerta para os riscos decorrentes dessa situação, dadas as ocorrências de agressões por parte desses indivíduos.
Sugere que uma possível solução seria a criação de mais oportunidades de emprego para os necessitados, a fim de abordar o problema de forma mais eficaz. A necessidade de ação em relação aos moradores de rua é evidente, e ele enfatiza a importância de fornecer abrigo e apoio para tirá-los dessa condição.
Há rumores de que síndicos de prédios na Amaral Peixoto estariam se unindo para criar uma associação a fim de pressionar por soluções eficazes. No entanto, é importante ressaltar que o STF proibiu a remoção de pessoas em situação de rua e o recolhimento forçado de seus pertences. Essa decisão também veda o uso de técnicas de arquitetura hostil para impedir a permanência dessas pessoas em espaços públicos.
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