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Operação prende presidente da Mocidade e mira cúpula do jogo do bicho no Rio

  • Foto do escritor: Redação
    Redação
  • 3 de out.
  • 2 min de leitura
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O presidente da Mocidade Independente de Padre Miguel, Flávio da Silva Santos — conhecido como Pepé ou Flávio da Mocidade — foi preso nesta sexta-feira (3) em uma operação do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) contra a chamada “nova cúpula do jogo do bicho”.


A ação também teve como alvo o contraventor Rogério Andrade, que já está detido desde o ano passado e cumpre pena no Presídio Federal de Campo Grande (MS), sob regime de segurança máxima. Outro investigado é Vinicius Pereira Drumond, apontado como aliado do grupo.


A operação foi conduzida pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco/MPRJ) e cumpriu mandados de busca e apreensão em imóveis ligados aos investigados, incluindo a quadra da escola de samba Imperatriz Leopoldinense. As determinações foram expedidas pela 1ª Vara Especializada em Organização Criminosa da Capital.


Prisões e medidas judiciais

A Justiça atendeu ao pedido do Ministério Público para manter Andrade em regime federal de segurança máxima e determinou também a prisão preventiva de Flávio da Mocidade, que deverá ser transferido para um presídio de segurança federal. O objetivo, segundo os investigadores, é impedir que os acusados mantenham influência sobre a rede criminosa de dentro da prisão.


Acusações

De acordo com a denúncia, desde 2014 Rogério Andrade e Flávio da Mocidade lideram a principal estrutura de exploração de jogos ilegais no estado, administrando pontos do jogo do bicho e disputando territórios com rivais. A investigação também relaciona Andrade ao assassinato de Fernando de Miranda Iggnácio, ocorrido em novembro de 2020, crime que teria sido ordenado por ele.


Corrupção policial

O MPRJ afirma ainda que o grupo recorria ao pagamento de propina a policiais civis e militares para garantir proteção às atividades ilegais e dificultar a atuação das forças de segurança.

A operação desta sexta-feira contou com apoio da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas e Inquéritos Especiais (DRACO-IE) e do Departamento Penitenciário Nacional (Depen).

 
 
 

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