Criminosos devastam escola pública em Niterói: estudantes ficam sem aula e sem merenda
- Redação
- 15 de mai.
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Na madrugada desta quarta-feira (14), o Colégio Estadual Joaquim Távora, situado em Icaraí, Zona Sul de Niterói, foi alvo de uma invasão que resultou em graves danos à estrutura da unidade escolar. Criminosos arrancaram azulejos das paredes e pisos dos banheiros, além de furtarem torneiras e utensílios da cozinha, utilizados para a merenda dos alunos. A destruição causou alagamentos e impossibilitou a realização das aulas durante o dia.
A Secretaria de Estado de Educação (Seeduc) confirmou o arrombamento e informou que medidas emergenciais foram adotadas. Torneiras já foram repostas e os banheiros estão passando por reparos. Enquanto isso, os estudantes estão utilizando os sanitários do vestiário da quadra da escola.
A ocorrência foi registrada no sistema interno de controle de violência escolar (RVE), além de ter sido formalizada por meio de boletim de ocorrência. A perícia foi realizada na manhã desta quinta-feira (15), e, após a liberação do local, as aulas voltaram ao normal.
A Polícia Militar informou que reforçará o patrulhamento na região com o apoio de viaturas, motocicletas e efetivo extra, por meio do Regime Adicional de Serviço (RAS). A corporação ressaltou que, em muitos casos, ações criminosas como essa são cometidas por indivíduos em situação de vulnerabilidade social, o que exige uma resposta coordenada entre diferentes setores do poder público.
O episódio se soma a uma série de invasões em unidades escolares da cidade. No último dia 15 de abril, o Colégio Estadual José Bonifácio, localizado no bairro do Fonseca, também foi invadido. Os autores danificaram equipamentos de ar-condicionado para roubar fios de cobre e peças metálicas, destruíram um portão de ferro e deixaram peças plásticas espalhadas pelo chão. Em razão dos estragos, a escola adotou um modelo de ensino híbrido.
Casos semelhantes ocorreram recentemente em outras instituições, como a UMEI Governador Eduardo Campos, no bairro Maria Paula, e a Unidade Municipal de Educação Infantil Alberto de Oliveira, no Centro. Ambas também sofreram furtos de eletrônicos e equipamentos, indicando um padrão preocupante de ataques a escolas na cidade.
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