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Redação

Prefeito viaja para Conferência do Clima enquanto Niterói alaga com pouca chuva

Apesar de recursos milionários, Niterói enfrenta alagamentos frequentes e problemas básicos enquanto prefeito se ocupa com conferências internacionais



Enquanto Niterói enfrenta problemas graves de infraestrutura, com ruas alagadas mesmo com chuvas leves, o prefeito Axel Grael está a milhares de quilômetros de distância, em Baku, no Azerbaijão, discursando na Conferência do Clima sobre os supostos avanços ambientais da cidade. Segundo ele, Niterói seria um exemplo em ações contra as mudanças climáticas, mas a realidade contradiz essa narrativa. Na manhã desta quarta-feira (13), uma breve chuva foi o suficiente para transformar ruas como a Presidente Pedreira, no Ingá, e a Avenida Roberto Silveira, em Icaraí, em verdadeiros rios, causando transtornos e prejuízos para moradores e comerciantes.


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A falta de manutenção preventiva e a limpeza dos bueiros são problemas crônicos na cidade. Em vez de investir no essencial para a população, como infraestrutura para evitar enchentes, a gestão de Grael parece focada em uma agenda distante dos desafios locais.


Niterói, uma cidade com um dos IPTUs mais altos do país e que recebe bilhões em royalties do petróleo, possui uma estrutura administrativa inchada com 70 secretarias e órgãos, sustentados por centenas de cargos comissionados, a maioria preenchidos por indicações políticas. Apesar de contar com tantos recursos e pessoal, ações básicas de infraestrutura, como a prevenção de enchentes, continuam negligenciadas.


Infelizmente, com a vitória de Rodrigo Neves nas eleições deste ano, a cidade seguirá sob o comando do mesmo grupo político, garantindo a continuidade de uma gestão que não prioriza as necessidades mais urgentes da população. Neves, ex-prefeito com histórico de suspeitas e condenações por corrupção, retornará ao comando de Niterói no próximo ano, prolongando uma administração marcada por promessas vazias e falta de compromisso com os problemas reais da cidade.


Além dos alagamentos, faltam ainda medicamentos básicos nos postos de saúde, como o atenolol, amplamente usado por pacientes com problemas de pressão. Será que, com tantos recursos e verbas bilionárias, Niterói não consegue garantir o mínimo em serviços essenciais?

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