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Membro da equipe de transição de Lula foge da Justiça

Editor

Rodrigo Neves é investigado por crimes de responsabilidade e desvio de dinheiro público

O ex-prefeito de Niterói e candidato derrotado ao Governo do Rio de Janeiro, Rodrigo Neves (PDT), foi citado pela justiça estadual nas últimas semanas após passar mais de um mês fugindo de oficiais da justiça.

De acordo com informações, a fuga ocorreu após o ex-prefeito investigado ter sido chamado para integrar a equipe de transição do ex-presidente petista, Lula. Rodrigo Neves estaria em Brasília há mais de um mês.

O processo que o político é réu, tem mais de 27 mil páginas e diz respeito a apuração de crimes de responsabilidade e desvio de dinheiro público quando Neves foi prefeito de Niterói e tramita na 1ª Vara Criminal de Niterói.

A ação é originária de um processo movido pelo Ministério Público Federal (MPF), que em dezembro de 2020 denunciou o ex-prefeito pelos crimes de formação de quadrilha, corrupção, fraudes em licitações e estelionato.

“A juíza Daniela Barbosa Assumpção de Souza, titular da 1ª Vara Criminal de Niterói, também citou os réus Jonas Lopes (ex-conselheiro do Tribunal de Contas do Estado) e André Felipe Gagliano (ex-secretário de Relações Institucionais de Rodrigo e atual coordenador de eventos da gestão do atual prefeito Axel Grael)”, afirmou o site Coluna do Gilson.

A magistrada afirmou que os investigados já teriam conhecimento do processo pois “constituíram advogados para assisti-los” nos autos.

Para citar Rodrigo Neves e os outros réus, a juíza se baseou em decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ), segundo a qual, “a suspensão do processo, nos termos do art. 366, do CPP, não pode acontecer se o réu, apesar de foragido, e por isso mesmo, citado por edital, constitui advogado que postula nos autos”.

As provas dos possíveis crimes de Rodrigo Neves e outros 8 acusados, foram colhidas pela Operação Transoceânica realizada pelo MPF e Polícia Federal em dezembro de 2020.

O então prefeito de Niterói teria pago propina a conselheiros do Tribunal de Contas do Estado (TCE) para que licitações fossem aprovadas, As propostas foram direcionadas tanto para as construtoras da Transoceânica quanto para a agência de publicidade Prole, que recebeu cerca de R$ 60 milhões da prefeitura.

Entre os documentos, uma licitação da publicidade, teve André Felipe Gagliano Alves, assessor de Rodrigo Neves, e William Passos, um dos sócios da Prole, na condução do direcionamento da licitação. De acordo com a denúncia do Ministério Público, esta já teria “a aprovação garantida no TCE, face ao esquema instituído como a maior parte dos conselheiros”.

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