Grupos de evangélicos brasileiros enfrentam dificuldades para deixar Israel após ataques do Hamas
- Redação
- 10 de out. de 2023
- 2 min de leitura
Pastor Felippe Valadão, da Igreja Logoinha de Niterói, lidera uma das caravanas religiosas presa em Israel durante conflito.

Mais de 100 fiéis de pelo menos duas caravanas religiosas brasileiras encontram-se em uma situação delicada em Israel, após os ataques do grupo terrorista islâmico Hamas terem surpreendido o país. O conflito, que se intensificou no último sábado (7/10), forçou a Força Aérea Brasileira (FAB) a iniciar operações de resgate.
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O grupo de brasileiros, composto por cristãos que estavam realizando turismo religioso em Israel, foi pego de surpresa pelos ataques do Hamas, que lançou bombas e enviou atiradores por terra, resultando em centenas de vítimas, a maioria delas civis. Em resposta, Israel bombardeando a Faixa de Gaza e declarou guerra.
Bueno Junior, líder de uma das caravanas composta por 37 pessoas, compartilhou sua experiência, afirmando que já visitou Israel em 15 ocasiões, porém, nunca havia enfrentado uma situação tão crítica como a de sábado.
O ataque do Hamas ocorreu no mesmo dia em que a caravana estava programada para deixar o país. De acordo com o líder do grupo, 19 brasileiros conseguiram partir de Israel via Dubai e Etiópia.
Entretanto, outros 17 não tiveram a mesma sorte. Apesar de terem chegado ao Aeroporto Internacional Ben Gurion, eles foram forçados a retornar a um hotel em Jerusalém.
A esperança de Bueno Junior e de seus seguidores é que possam ser resgatados por um dos seis aviões da FAB preparados para a missão. Equipes médicas e psicólogos estarão a bordo dos aviões para fornecer assistência aos brasileiros.
Outro grupo religioso brasileiro encontra-se retido em um hotel em Jerusalém. A "Caravana Novos Começos", liderada pelo pastor Felippe Valadão, da Igreja da Lagoinha em Niterói, é composta por 103 pessoas.
O pastor Saulo Mattos, de Alagoas, também faz parte do grupo e relatou à TV Gazeta que eles estavam no restaurante do hotel no momento dos bombardeios. “Os garçons corriam pedindo que os clientes se afastassem das janelas”, relatou o líder.
A expectativa é que alguns desses grupos deixem ainda hoje o território Israelense.
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