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Gestão Axel e Rodrigo Neves "SUPERFATURA" volume de chuvas em Niterói

Heloisa Erthal

Secretaria do Clima, criada por Grael, registrou volume de chuva 4 vezes maior do que a registrada pelo Instituto Nacional de Meteorologia (INMET)



Niterói enfrentou uma intensa precipitação pluviométrica nas últimas horas, mas as contas do prefeito Axel Grael parecem divergir das informações fornecidas pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). Enquanto Grael afirma que a chuva atingiu 120 mm, a estação meteorológica do Inmet, localizada na cidade, registrou 31 mm no auge da tempestade, ocorrido às 3h da madrugada, conforme evidenciado em um gráfico.


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O Inmet, órgão vinculado ao Ministério da Agricultura e Pecuária e representante do Brasil na Organização Meteorológica Mundial desde 1950, contradiz as declarações do prefeito. Por outro lado, a Secretaria Municipal do Clima, criada por Grael há dois anos e secretariado por um dos seus correligionários políticos, relatou uma chuva de caráter catastrófica, uma versão questionável segundo alguns observadores, considerando a discrepância nos dados apresentados.




A ativação das sirenes em diversas comunidades, como Morro do Estado, Morro da Penha, Boa Vista, Jurujuba, Cavalão, Preventório e Morro do Palácio, acompanhada de recomendações para os moradores evacuarem áreas de risco, levanta críticas. Há quem veja nessa medida uma postura evasiva, uma espécie de "lavar as mãos" por parte do prefeito, que parece atribuir a responsabilidade pelo enfrentamento das adversidades climáticas exclusivamente aos cidadãos.


Além disso, Axel Grael recorreu às redes sociais, sua plataforma preferida para comunicação, alegando que mais de 350 agentes municipais estavam em ação para mitigar os impactos da chuva. No entanto, algumas observações apontam que a atenção para a manutenção dos bueiros da cidade talvez tenha sido uma reflexão tardia, ocorrendo somente após o episódio de chuvas intensas.


A crise se estende à gestão dos bilhões arrecadados com os royalties do petróleo que poderiam ter sido direcionados para a modernização da rede pluvial de Niterói, evitando alagamentos frequentes. No entanto, a cidade continua dependente de uma infraestrutura subterrânea que remonta a mais de um século, especialmente no Centro.


Mesmo diante de investimentos destinados apenas a valorização imobiliária e de maquiagem na cidade, áreas propensas a alagamentos permanecem sem a devida atenção. Questionamentos sobre a alocação dos recursos bilionários de Niterói são legítimos e cada vez mais acreditasse que são destinados a interesses políticos do grupo de Grael e Rodrigo Neves, com mais de 65 secretarias, incluindo a do Clima, que, pelo que tudo indica, parece contribuir pouco para enfrentar os efeitos adversos dos eventos naturais no município.

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