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Família de homem que morreu ao saltar da Pedra Bonita diz que ele era instrutor de paraquedismo experiente

A polícia fará uma perícia no equipamento do piloto de speed-fly. A família considera caso como um acidente.


Parentes de José de Alencar Lima Junior, que morreu ao saltar da Pedra Bonita usando um speed-fly, estiveram no Instituto Médico-Legal (IML) do Centro do Rio de Janeiro, na manhã desta segunda-feira (4), para cuidar da liberação do corpo. Uma cunhada disse ao g1 que ele dividia a vida entre o Brasil e a Alemanha. Os familiares consideram o que aconteceu como um acidente.

José era instrutor de paraquedismo. Quando saltou, ele praticava uma modalidade de voo com um speed-fly, equipamento similar a um pequeno paraquedas em alta velocidade. Ele despencou e morreu no domingo (3).


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A mulher, que não quis ser identificada, destacou que ele estava na capital fluminense para passar uma temporada. José sempre vinha na época do verão. Segundo ela, ela havia acabado de chegar da Europa.


“Não fazemos ideia do que possa ter acontecido. Mas ele era era um profissional de paraquedismo há muitos anos. Ele era experiente. O que aconteceu foi um acidente”, disse a mulher.

A cunhada do ex-paraquedista do Exército não soube dizer se era a primeira vez que ele saltava da Pedra Bonita.


Dubai


Segundo um amigo, ele estava indo para Dubai nos próximos dias e aguardava a documentação. Lá, ele iria fazer saltos.

José era um instrutor que saltava com a pessoa que tem menos experiência e conduzia a descida.


“Ninguém está acreditando no que está acontecendo, porque ele era muito experiente. São quase 20 anos de saltos. Além disso, ele dava aulas do esporte”, disse um amigo que acompanha a família no IML.

Ela deixa mãe e esposa. Os outros familiares não quiseram se manifestar.


Perícia


A polícia fará uma perícia no equipamento do piloto de speed-fly. José caiu de cerca de 250 metros de altura. Imagens feitas por visitantes do local mostram o momento em que José de Alencar fazia os últimos ajustes no equipamento. Em seguida, ele corre, se desequilibra, e o objeto não abre. Ele cai do penhasco e desaparece em meio à mata.


O corpo do homem, que serviu no 27º Batalhão de Infantaria Paraquedista da Vila Militar, na Zona Oeste do Rio, só foi resgatado após 4 horas. Foi preciso usar um helicóptero do Corpo de Bombeiros para que ele e os equipamentos fossem içados e levados até a Praia de São Conrado.


Segundo a prévia da ocorrência da Polícia Militar, uma viatura do 23º BPM (Leblon) foi acionada "por componentes da sede do Voo livre, onde relataram que avistaram um homem caído na mata, após realizar um salto com equipamento Speed Flying, que não é permitido por usuários do voo livre". Ainda de acordo com a ocorrência, "a vítima fez um salto particular, pois o mesmo não é cadastrado no voo livre".

Em seguida, um helicóptero dos bombeiros foi acionado.


O caso é investigado pela 15ª DP (Gávea).

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