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COVARDIA! Cuidadora é presa em flagrante após agredir criança autista em Bento Ribeiro

  • Mario Torres
  • 16 de fev. de 2024
  • 2 min de leitura

Segundo o Tribunal de Justiça do Rio, durante audiência de custódia ela teve a prisão convertida em preventiva



Em um episódio chocante ocorrido em Bento Ribeiro, Zona Norte do Rio de Janeiro, uma cuidadora foi detida em flagrante sob a acusação de agredir um menino de 11 anos com Transtorno do Espectro Autista (TEA). O incidente veio à tona na última segunda-feira (12), quando a mãe do menor, através de gravações de uma câmera de vigilância instalada em sua residência, testemunhou as agressões. No dia subsequente, a mulher viu sua detenção ser transformada em prisão preventiva durante uma audiência de custódia.


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Através de publicações em redes sociais, Marcelli Lima, mãe do garoto, revelou que seu filho, um autista não verbal incapaz de se comunicar verbalmente, estava sob os cuidados de Vera Lúcia Soares França, uma vizinha que assumiu a responsabilidade pela criança há um ano e dois meses. Este arranjo permitia que Marcelli, também mãe de outro filho menor de idade, pudesse prosseguir com suas obrigações profissionais.


As gravações capturaram momentos de violência em que Vera, enquanto estava sentada no sofá com o menino, começou a agredi-lo com socos nas pernas quando ele tentou levantar-se. Marcelli, que é policial militar e estava descansando em seu quarto depois de um plantão no Carnaval, flagrou o ato.


Ela explicou que a instalação da câmera tinha como objetivo monitorar o filho devido ao seu comportamento hiperativo, nunca imaginando que testemunharia tais agressões. Marcelli notou um padrão de choro intenso do filho sempre que a cuidadora chegava, interpretando inicialmente como angústia pela sua própria ausência. “No dia do incidente, acordei, passei por elas no sofá sem ser notada pois ela cochilava, e então aconteceu a agressão quando ele tentou se levantar”, relatou.


Ao confrontar Vera sobre as imagens, Marcelli recebeu a alegação de que tudo não passava de uma brincadeira. Mesmo assim, ela não hesitou em chamar a Polícia Militar e dispensar a cuidadora de suas funções. A situação escalou quando, a caminho do hospital para uma consulta médica, a cuidadora foi avistada na rua e imediatamente detida pela polícia.


“Eu a mandei embora, ela negou tudo, insistindo que eu havia interpretado mal a ‘brincadeira’. Após ver mais imagens, as quais ainda não consegui assistir por completo, acionei o 190, resultando na sua prisão em flagrante”, desabafou Marcelli, expressando sua dor e incredulidade sobre a confiança depositada em quem se revelou um verdadeiro monstro.

Em um gesto de desculpas ao filho, Marcelli compartilhou nas redes sociais imagens amorosas do menino, compartilhando o peso emocional que o incidente lhe causou. “Parte de mim morreu com isso, e os pensamentos que tenho são terríveis. A necessidade nos obriga a confiar em pessoas que, no fim, podem ser monstros”, concluiu.


O caso foi registrado na 30ª DP (Marechal Hermes) e encaminhado para apreciação judicial. Na audiência de custódia, o juiz Alex Quaresma Ravache justificou a conversão da prisão em preventiva destacando a existência de evidências do crime e indícios da autoria, baseando-se em depoimentos e exames de lesões corporais.


Até o fechamento desta matéria, a defesa de Vera Lúcia Soares França não foi localizada para comentários.

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