Terreno foi desapropriado na gestão do ex-prefeito Quaquá . Divergências sobre aquisição pela CODEMAR geram questionamentos após vídeo polêmico de Quaquá – Assista ao vídeo
Mesmo após seu último mandato como prefeito da cidade de Maricá ter se encerrado em 2016, o deputado federal e vice-presidente nacional do PT, Washington Quaquá, continua exercendo influência significativa na política local. Ele mantém sua presença ao indicar nomes para cargos de alto escalão, como no caso da CODEMAR (Companhia de Desenvolvimento de Maricá), que possui um orçamento anual de 400 milhões e é atualmente presidida por Hamilton Lacerda, uma figura com uma trajetória política extensa dentro do PT. Lacerda já atuou como assessor parlamentar de Aloísio Mercadante e foi seu coordenador de campanha quando o mesmo concorreu ao cargo de governador por São Paulo em 2006. Vale destacar que devido a sua participação na campanha política de Mercadante, Hamilton Lacerda foi indiciado pela Polícia Federal no escândalo dos "aloprados", que ficou conhecido pela tentativa de compra de relatório para incriminar políticos do PSDB durante o pleito eleitoral.
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Recentemente, uma denúncia nas redes sociais por parte da oposição chamou atenção para a aquisição de um terreno pela CODEMAR no valor de 4,5 milhões de reais, embora o mesmo tivesse sido desapropriado durante a gestão de Quaquá por apenas 150 mil reais. No mesmo período, o ex-prefeito divulgou um vídeo no qual expressa sua intenção de contar com a participação do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) em seu governo, principalmente em projetos relacionados à agricultura.
Até o momento, informações detalhadas sobre a compra desse terreno, sua localização e finalidade ainda não foram esclarecidas. Essa falta de transparência tem levado a população a especular que a área adquirida pela CODEMAR possa ser destinada ao MST, especialmente considerando a declaração do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, durante sua campanha, de que governaria em conjunto com o MST.
A situação está gerando questionamentos e discussões na cidade, já que a diferença substancial entre o valor da desapropriação e o preço de compra levanta preocupações sobre a gestão de recursos públicos. Além disso, a possível conexão entre a CODEMAR e o MST em projetos de agricultura torna o assunto ainda mais sensível e sujeito a interpretações diversas.
A reportagem está em busca de mais informações sobre o terreno adquirido pela CODEMAR e sua real destinação, e continuará a acompanhar esse desenvolvimento.
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