Mais de 30 ônibus foram atacados na capital fluminense após a morte de um miliciano na zona oeste da capital fluminense
O governador do Rio, Cláudio Castro, afirmou que o estado não será tomado por criminosos após a onda de ataques promovida pela milícia na zona oeste da capital fluminense, nesta segunda-feria (23).
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Castro disse que todo o contingente da Polícia Militar e da Polícia Civil está nas ruas para garantir que "a ordem seja restabelecida".
Segundo o governador, 12 suspeitos foram presos por atear fogo em coletivos — mais de 30 foram atacados hoje. "Eles estão presos por ações terroristas", declarou.
As ações criminosas foram registradas após a morte de um sobrinho do miliciano Zinho, em Santa Cruz, durante uma ação policial. Matheus Rezende é apontado como o segundo homem na hierarquia do grupo criminoso.
· Trem em chamas e BRT suspenso no corredor transoeste
Ao menos 35 ônibus e uma cabine de trem foram incendiados no Rio de Janeiro. Há relatos ainda de ataques contra carros e um caminhão.
Por segurança, a circulação de todas as linhas do BRT foi interrompida no corredor Transoeste, segundo a Mobi-Rio.
A violência também levou ao fechamento das estações de trem entre Benjamim do Monte e Santa Cruz, de acordo com a SuperVia.
Além dos problemas na oferta de transporte, a mobilidade ficou comprometida em importantes vias, como as avenidas Santa Cruz, Cesário de Melo e das Américas.
Por volta das 18h40, o município do Rio entrou em estágio de atenção — o terceiro em uma escala de cinco — devido às ocorrências que impactaram a rotina da população.
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