Se a eleição fosse hoje Capitão Nelson ganharia no primeiro turno

A análise da situação política em São Gonçalo, segundo a pesquisa conduzida pelo instituto Prefab Future, destaca a liderança consolidada do prefeito Capitão Nelson, membro do PL com alinhamento a Bolsonaro. Com uma margem expressiva nas intenções de voto, atingindo 87,5% dos votos válidos e 71,3% dos votos totais, sua reeleição em primeiro turno parece bastante provável neste estágio. Esse desempenho é respaldado pela forte aprovação de seu governo, que alcança 78% de aprovação entre os eleitores da cidade.
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Henrique Serra, diretor de pesquisas quantitativas do instituto, reforça essa interpretação ao apontar a correlação direta entre a elevada aprovação da gestão do prefeito Capitão Nelson e sua liderança nas intenções de voto. A comparação com o pleito anterior, caracterizado por intensos embates, evidencia a significativa mudança no panorama político local.
Todavia, Serra alerta para a importância de se monitorar constantemente o clima político entre os eleitores de São Gonçalo, visto que as eleições ainda estão distantes. Este lembrete ressalta a volatilidade inerente à política, sujeita a mudanças com o tempo, especialmente com a introdução de novos eventos e questões que podem influenciar a percepção dos eleitores.
Um aspecto relevante revelado pela pesquisa é a baixa rejeição ao prefeito Capitão Nelson, com apenas 5,4%, contrastando com a alta rejeição ao candidato petista Dimas Gadelha, que registra 32%. Essa disparidade na rejeição pode ser um fator decisivo na tomada de decisão dos eleitores.
Além disso, a pesquisa também aborda a avaliação dos governos estadual e federal. A gestão do governador Cláudio Castro é aprovada por 36,3% dos entrevistados, enquanto 34,4% a reprovam. Por sua vez, o governo do presidente Lula é aprovado por 30,9%, com 59,4% de reprovação.
Estes números refletem a dinâmica política atual, mas é fundamental considerar que as percepções podem se modificar à medida que novos eventos ocorrem e políticas são implementadas.
Por fim, a pesquisa, devidamente registrada no TSE e realizada com uma amostra significativa de 808 eleitores em 28 de março, possui uma margem de erro de 3,47% para mais ou para menos, com um intervalo de confiança de 95%, garantindo a credibilidade dos resultados apresentados.
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