Caos na saúde de Maricá: Pacientes relatam mais de 3 horas de espera por atendimento médico
- Editor
- 17 de out. de 2024
- 2 min de leitura
Mesmo com bilhões em royalties de petróleo, moradores sofrem com superlotação e atendimento precário nos hospitais. A reeleição de Quaquá, do PT, não traz esperanças de mudança na saúde pública da cidade.

Pacientes que buscaram atendimento no Hospital Municipal Conde Modesto Leal, no Centro de Maricá, na tarde e noite desta quarta-feira (16/10), enfrentaram filas intermináveis e uma espera de mais de três horas. As condições no hospital foram descritas ao jornal local Maricá Info, e a situação expõe o colapso da saúde pública na cidade, com corredores lotados e pacientes deitados no chão, numa cena que ilustra o abandono vivido pela população.
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"É inaceitável que uma cidade tão rica, com tanto dinheiro vindo dos royalties do petróleo, trate seus moradores dessa forma. Isso é um desrespeito," declarou uma paciente, cansada de esperar horas para ser atendida.
A administração do prefeito Fabiano Horta, do PT, apesar de anunciar investimentos bilionários, falha em oferecer à população um sistema de saúde eficiente. Em nota, a prefeitura alegou que o hospital está com equipe completa — seis médicos clínicos, três pediatras, dois cirurgiões e dois ortopedistas — e que realiza uma média de 600 atendimentos por dia, com 30% dos pacientes vindos de outros municípios.
Mesmo assim, o sofrimento dos moradores de Maricá não tem fim, e a nota não oferece explicações convincentes para a demora no atendimento.
As críticas ao governo de Fabiano Horta se intensificam à medida que, mesmo com um orçamento previsto de mais de R$1,2 bilhão para 2024, a cidade permanece com apenas três unidades de pronto atendimento. No distrito de Ponta Negra, por exemplo, a ausência de uma unidade de atendimento emergencial 24 horas faz com que os moradores precisem se deslocar até o Centro para receber atendimento, sobrecarregando ainda mais o hospital municipal.
O futuro da saúde em Maricá parece ainda mais incerto, com o prefeito eleito, Washington Quaquá, também do PT, dando pouca ou nenhuma sinalização de mudanças significativas nessa área. A gestão de Quaquá já é conhecida pelos problemas anteriores que deixou na cidade, e agora ele retorna ao poder sem oferecer uma perspectiva clara de melhorias. A população de Maricá, mais uma vez, pode ser vítima da inércia de uma administração petista que não parece disposta a enfrentar de frente os desafios da saúde pública.
O PT, que domina a cidade há anos, mostra-se ineficaz em transformar os recursos dos royalties do petróleo em melhorias reais para a população. A cada nova gestão, as promessas de um sistema de saúde eficiente e humanizado parecem mais distantes da realidade. Até quando a população de Maricá terá que conviver com filas intermináveis e um sistema de saúde à beira do colapso?
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