Eduardo Paes e André Ceciliano podem formar a chapa PSD-PT para a prefeitura do Rio em outubro
Quem ocupa cargo no serviço público e deseja se candidatar nas eleições de outubro deve pedir exoneração até amanhã. Esse é o caso, por exemplo, de André Ceciliano (PT), secretário de Assuntos Federativos da Secretaria de Assuntos Institucionais e ex-presidente da Alerj.
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Na semana passada, durante um encontro com Eduardo Paes (PSD), o presidente Lula (PT) sugeriu que André Ceciliano fosse o vice na chapa do prefeito do Rio, que tentará a reeleição. Eduardo Paes, típico carioca, manteve-se reservado e não deu uma resposta imediata.
Caso seja reeleito, Paes ficará dois anos à frente da Prefeitura e depois renunciará para concorrer ao governo do Estado em 2026. Para isso, ele precisa de um vice de confiança e, até agora, não abre mão de seu afilhado político e braço direito, o deputado federal Pedro Paulo (PSD).
Se não integrar a chapa de Eduardo Paes, André Ceciliano irá coordenar a campanha de seu filho, o deputado estadual Andrezinho Ceciliano (PT), que disputará a Prefeitura de Paracambi.
Segundo o vice-presidente nacional do PT, deputado federal Washington Quaquá, a aliança Paes-Ceciliano seria excelente para fortalecer o palanque de Lula nas eleições de 2026.
Falando em Quaquá, ele lançará oficialmente sua pré-candidatura a prefeito de Maricá no próximo dia 14. Quaquá já foi prefeito por dois mandatos e fez seu sucessor, Fabiano Horta, que concluirá seus oito anos de administração no dia 31 de dezembro. Como vice em sua chapa, Quaquá terá João Maurício, presidente regional do Partido dos Trabalhadores e ex-secretário de Governo da Prefeitura de Maricá.
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