Com equipamentos essenciais ausentes, como tomógrafos e centro cirúrgico, e sem equipes especializadas, o hospital limita-se a atendimentos básicos, forçando as famílias a procurarem ajuda fora da cidade.
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O drama das mães niteroienses que buscam atendimento emergencial para seus filhos no Hospital Infantil Getulinho revela a precariedade da saúde pública em Niterói. Sem estrutura e com profissionais desmotivados, o hospital tem transferido pacientes para o Hospital Estadual Alberto Torres, em São Gonçalo, expondo o descaso da gestão Axel Grael com a saúde infantil.
Apesar de receber mais de R$ 58 milhões em repasses da Prefeitura neste ano, a Organização Social de Saúde (OSS) Instituto Ideias, responsável pela administração do Getulinho, falha em garantir o funcionamento pleno do hospital. Com equipamentos essenciais ausentes, como tomógrafos e centro cirúrgico, e sem equipes especializadas, o hospital limita-se a atendimentos básicos, forçando as famílias a procurarem ajuda fora da cidade.
Deslocamento prejudica famílias e sobrecarrega São Gonçalo
A transferência de casos como apendicites, pneumonias e traumas para o Hospital Alberto Torres, em Colubandê, não só dificulta a vida das famílias, mas também sobrecarrega a unidade estadual, referência em politraumatismos. Enquanto isso, o Getulinho, que deveria ser o pilar do atendimento infantil em Niterói, segue operando aquém de sua capacidade.
Funcionários sem pagamento e contratos suspeitos
A situação dos profissionais do Getulinho também é alarmante. Funcionários contratados pela OSS estão há 10 anos sem reajuste salarial, e médicos contratados como Pessoa Jurídica enfrentam atrasos nos pagamentos. Apesar de constantes aditivos ao contrato com a Prefeitura, os problemas de gestão permanecem, gerando questionamentos sobre o destino dos recursos.
Apelo por investigação
Diante desse cenário, profissionais de saúde pedem que o Ministério Público investigue os gastos da OSS e a omissão da Prefeitura de Niterói. Eles reforçam a urgência de garantir que as crianças sejam atendidas no hospital infantil da cidade, sem precisar recorrer a hospitais de São Gonçalo.
Enquanto isso, o governo Axel Grael segue ignorando as necessidades das famílias niteroienses, mantendo uma saúde pública que existe mais no discurso do que na prática.
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